(Aqui são 5 da manhã e o desfazamento horário já me deixa bem acordado, por isso aqui vai o diário de ontem. Antes de mais, e para os papás e as mamãs dos meninos e para as minhas filhas e mulher, importa dizer que todos estamos bem e em segurança. O tempo está excelente - 25º - e, já agora, temos tomado todas as precauções por causa da gripe).
---------------
O arranque para os EUA deu-se de forma normal e as primeiras 7 horas de voo no Boing 757 da Continental Airlines passaram a correr cheias de filmes à mistura.
Já em Newark foi o primeiro "choque" cultural envolvendo a paranóia da segurança em solo americano. Até a fotografia tirada no momento em que se via a Estátua da Liberdade e o Empire State Building (na cidade que nunca dorme, Nova Iorque) teve de ser apagada do telemóvel por imposição da Polícia (é certo que, como é normal, os nossos fotógrafos não viram nenhuma das dúzias de placas que diziam "No Picture" e "No cell phone allowed"...
Passados vários controlos de bagagem onde pouco falta para os passageiros fazerem um striptease integral, aguardamos pela ligação para Minneapolis. Em quase todos os canais de TV só uma notícia: o funeral de Michael Jackson.
Embarcamos no avião mas tivemos de penar 1 hora e meia à espera na pista pois não havia autorização para levantar devido ao tráfego aéreo. Nunca vi tanta gente ao telefone dentro de um avião - o próprio Comanadante disse que, se quisessemos, podiamos telefonar à vontade.
O voo que mais custou foi aquele que nos triuxe à região dos 10.000 lagos, como é conhecida a zona de St. Paul.
Chegados ao nosso destino tínhamos à nossa espera uma limusine-carrinha com bancos em couro voltados para dentro, plasma gigante numa parede e bebidas (Água, Cola e Sumo) fresquinhas à descrição. A rapaziada nem queria acreditar - se fosse há uns anos, tinham torrado um rolo de 24 fotografias sem hesitar...
Chegamos ao Crowne Plaza Riverfront (em frente ao mítico Mississipi) e deopis das acreditações feitas ainda arranjamos força para ir ao Legebdary Roy Wilkins Auditorium, o local da competição. O trejecto faz-se a pé em escassos minutos e basta seguir uns enormes círculos indicativos que estão colados aos chão do passeio, como que se forssem bolachas a indicar o caminho.
Treino levíssimo - para nós já eram 2 da manhã . para ambientar ao recinto e ao praticável com alguma flexibilidade e elementos técnicos.
O dia acabou (para nós as 5 da manhã - 11 da noite aqui) num restaurante a jantar tentando não adormecer sobre o prato.
Seguem as fotos:


